domingo, 24 de agosto de 2008

Soneto do fim

Esta tudo em silêncio, parece que esta no fim
Meus olhos estão embaçados, não vi a noite chegar
Não tenho forças para ficar de pé
Estou com medo, frio e cansado

Um pedaço de papel e uma caneta
Pra que pensar em testamento se não tenho nada pra deixar
Ai de mim que que fechei os olhos pra nunca mais abrir
Agora e dia la fora, e noite aqui dentro

Agora me faz falta o que perdi antes
De como era bom amar
E passar a viver

Não tenho direção de nada
A dor do amor me cegou,estou no meio de um labirinto
não tenho como sair, ainda sofro de amor

Maurício Rodriguês

Nenhum comentário: